Ontem, eu e Li fomos ao Tuca ver a peça “Ensina-me a viver”, q tem no elenco, dentre outros, Glória “Coringa” Menezes.
Bem, a sinopse vocês podem conferir no link acima. Falarei um pouco sobre minha recepção da peça – deixando claro q não sou nenhum teatrólogo:
A peça é legalzinha, fala sobre Vida e Liberdade, mas por meio de diálogos fáceis sem profundidade filosófica nenhuma. Beira à auto-ajuda e é repleta de discursos como: a morte faz parte da vida; e ser velho não tem nada a ver com a idade, está no coração – q, embora sejam “verdades”, já são lugares-comum, clichês – fatos q pra mim já depreciam qualquer arte – O q põe em dúvida a qualidade de um dos textos: o original de Collin Higgins, a tradução de Millôr ou o da adaptação.
No entanto, a interpretação da Glória em vários momentos é excelente: fez o público rir, ficar sério, e até desafiou o senso comum daqueles expectadores mais “quadrados”. Ela soube mostrar q tem talento mesmo – inegável, sobretudo contracenando com Arlindo Lopes (Harold), q mandou bem e incorporou sua personagem. Igual feito foi conseguido por Fernanda de Freitas. (embora em algumas partes ambas as atuações tenham ficado superficiais).
Já Stella Maria Rodrigues, q encenou a mãe de Harold, forçou um pouco, tanto na representação da personagem como nas falas, q a meu ver, não conseguiram esconder o fato de q eram decoradas – ou seja, ficou um pouco artificial, principalmente pela aparente “pressa” q ela teve em pronunciar cada uma das frases. Mas também tem seus méritos, pois houve instantes ilários q garantiram os risos da plateia.
No conjunto, é uma peça bem montada, em q a participação e agilidade dos atores e assistentes de palco garantem o bom encadeamento. O uso de recursos audiovisuais enriqueceram o espetáculo, mas com certeza, é sua história “bonitinha” aos olhos mais sensíveis e menos analíticos q garantirão o sucesso de Ensina-me a Viver.
Para um fim de Domingo, valeu...
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