Não suporto a hipocrisia das hiper-feministas q acham q ser mulher acarreta ser anti-homem e cometem o raso, pífio e ridículo equívoco de fazer do feminismo uma versão simplesmente oposta ao q elas mesmas abominam – o machismo. Na boa, mulher de bolas não dá!
Talvez pelo exacerbado sentimento de conquistar além de seu espaço e contrariar uma voz dominante dos séculos passados – de sociedade patriarcal –, haja um grito de repulsa q, mais q buscar a ampliação de um território, anseia a invasão do outro, quase a extinção do outro.
É compreensível esse fator: a ideia de “revanche” em cima do processo histórico q inegavelmente anulou a participação feminina em campos diversos da formação humana (ciências, artes, política); em cima de uma ética (com colaboração de doutrinas religiosas) q reduziu o papel da mulher à submissão ao homem, travestida por exemplo em uma instituição hoje falida como o casamento, em q, enquanto a noiva terá um marido - a função social do homem -, este não terá uma esposa, mas sim uma...como é mesmo a frase?: marido e...mulher, isso! terá a MULHER.
Sim, é compreensível q se queira uma voz, um lugar - não há problema algum, pelo contrário, todos têm direito ao espaço. Mas entre querer uma voz, um lugar e querer “A” voz, “O” lugar, há um abismo notável, pois sugere mais autoritarismo q autonomia. É como a briga das crianças ciumentas quando ganham brinquedo novo: esse é meu – só meu!
Há aquelas q se autointitulam 'mente aberta' e revolucionária, mas lá no fundo – na plantação de alface q guardam no lugar do cérebro - acham, por exemplo, impossível q um homem queira amizade com uma mulher. Limitam-se a 'pensar' q todo cara q se aproxima delas é na exclusiva intenção de comê-las. (é a mesma coisa do machão suado e fedido q acredita q toda mulher quer dar pra ele).
Ah, meu, “vou escrever em letras grandes pelos muros do país”: ABAIXO AO SEXISMO!
Detesto!
O feminismo exacerbado é a mesma coisa q o machismo: expressão de uma pessoa insegura de si mesma e da sua relação com o mundo, q, na tentativa de compensar uma fragilidade sua, procura se impor com um discurso fajuto de argumentos quase sempre radicais. É o tipo de mulher q não sabe fazer bom uso da liberdade q outras mulheres mais dignas conseguiram por ela no passado.
Como disse: mulher de bolas não dá! Pra você, do sexo feminino, entender o q digo: uma mulher de bolas é para nós, homens, o q um homem bundão é para vocês.
Prefiro a mulher q sabe ser mulher. Q sabe ser, mais feminina q feminista, q sabe buscar sua independência sem forjar uma superioridade.
Acho q toda mulher e todo homem deveriam se pensar em relação ao outro e não no lugar de.
Um beijo a todas minhas amigas de verdade, q sabem ser mulher – de verdade!
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