2 de out. de 2010

Ah se entre duas escolhas houvesse a opção por uma terceira...


    Sou daqueles para os quais o pouco não basta. Sempre quero ter além - sem a ambição negativa, mas sim com a vontade e necessidade de me sentir completo. Talvez pela característica intrínseca a essa pessoa aqui por querer romper limites e chegar àqueles impostos apenas por ela mesma – seja a favor ou contra os externos, mas colocados por ela.
É por isso q me entedio facilmente com a rotina, com a mesmice de qq coisa que dure muito tempo sem qualquer mudança mesmo superficial. E para escapar desse tédio, só mesmo estabelecendo outras fronteiras pra se chegar. 

É como compensar uma falta estabelecendo outras mais.

É meu modo de mudar um estado de inércia: um pouquinho mais de aceleração sempre é bom. É assim q reativo minhas vontades e tento superar a ideia de uma vida equânime. Afinal, qual a finalidade daquela vida q se contenta em atingir – quando atinge – um único fim?
Acho q nenhuma! E se não há mais finalidade em viver, então o negócio é morrer, pelo menos por alguns instantes - a morte cotidiana talvez.
Porque a definitiva é para aqueles que desistiram de querer mais.

Se quer fugir disso, manipule suas paixões.

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